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O Congresso Nacional deve criar nos próximos dias uma Frente Parlamentar em Defesa da Saúde das Mulheres. O grupo será composto por deputados e senadores que estejam, ou não, em exercício, e, entre outros temas, defenderá a ampliação da campanha de prevenção de câncer de colo de útero.
O pedido de criação da frente foi apresentado pela deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA). A proposta recebeu 205 assinaturas e já foi protocolada. Agora, os parlamentares aguardam a aprovação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Nesta quarta-feira (8), é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A deputada Renilce afirmou que pretende se reunir com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ainda este mês para poder tratar do tema e ampliar a campanha de prevenção à doença. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que a média de casos do câncer de colo do útero seja 13,25 casos para cada 100 mil mulheres.
Ainda de acordo com o instituto, em 2023 a projeção é que surjam 17.010 novos casos da doença, que é o terceiro tipo de câncer mais incidente em mulheres.
“Vamos estar em uma agenda com a ministra ainda este mês para apresentar a ela todos os riscos, os números que com certeza ela tem, mas iremos justamente fazendo questão de apresentar a ela a frente e com certeza nós vamos estar lutando para que isso volte com propagandas, falando da importância da prevenção, campanhas, o quanto a campanha vai colaborar com a frente e com o Ministério da Saúde”, afirmou a parlamentar. Congresso de saúde da mulher Outro projeto da frente, é realizar um congresso no dia 26 de abril com autoridades de todos os estados para mostrar iniciativas que atuem na área de prevenção da saúde da mulher. O grupo também pretende criar um observatório Social da Saúde da mulher para analisar dados e auxiliar na elaboração de políticas públicas nessa área.
“Através do observatório iremos colher dados a nível federal, estadual e municipal, tratar desses dados e analisar estas informações a fim de elaborar normas mais eficazes, políticas de saúde que sejam capazes de contemplar as verdadeiras necessidades em saúde de cada lugar, ajudando com isso o poder executivo tanto municipal quanto estadual e federal”, disse a deputada. Fonte: G1
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