Autoridades dos Estados Unidos anunciaram na última sexta-feira (6/9) o primeiro caso de gripe aviária no país sem exposição direta conhecida a animais infectados. O diagnóstico foi feito em um paciente adulto no Missouri, que já enfrentava outros problemas de saúde.
O paciente foi hospitalizado no dia 22 de agosto, recebeu tratamento com antivirais e já se recuperou, tendo recebido alta, conforme informaram o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) e o Departamento de Saúde e Serviços para Idosos do Missouri.
Até agora, os Estados Unidos contabilizam 14 casos de gripe aviária (H5N1), mas este é o primeiro em que o paciente não teve contato com animais.
Segundo o departamento de saúde do Missouri, não houve registros de infecção por H5N1 em gado leiteiro no estado, embora algumas ocorrências tenham sido notificadas em aves selvagens e aviários comerciais ou domésticos.
Os casos anteriores no país, desde o primeiro em 2022, foram identificados entre trabalhadores do setor agrícola.
Gripe aviária
A gripe aviária A (H5N1) foi identificada pela primeira vez em 1996, porém, desde 2020, o número de surtos em aves aumentou drasticamente, acompanhando um crescimento também no número de mamíferos infectados.
De acordo com o Ministério da Saúde, as manifestações clínicas da gripe aviária podem variar desde uma leve infecção respiratória até a rápida progressão para pneumonia grave, desconforto respiratório e, em alguns casos, óbito.
Sintomas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia, têm sido observados com maior frequência em infecções causadas por esse subtipo de influenza.
Os sintomas iniciais mais comuns incluem febre alta (acima de 38°C) e tosse, seguidos por dispneia ou dificuldade respiratória. Sintomas como dor de garganta e coriza são menos frequentes.
Fonte: Metrópoles
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