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Empresa que vendeu falsas máscaras contra Covid terá que indenizar compradores em R$ 5,6 milhões, nos EUA



Uma companhia de tecnologia foi acusada pela Comissão Federal do Comércio (FTA) dos Estados Unidos, nesta segunda-feira, pela venda de supostas máscaras N95 fraudulentas a clientes de todo o país, durante a pandemia de Covid-19. Agora, a Razer deverá indenizar clientes em R$ 5,6 milhões, por vender algo que não cumpria o prometido. A linha de máscaras Zephyr foi anunciada pela empresa sem nunca ter sido submetida para testes ou a certificações pela Food and Drug Administration.


Conforme relata a americana CBS News, a linha de máscaras foi anunciada nas redes sociais como de classe N95 que protegeria os utilizadores do Coronavírus.


“Estas empresas alegaram falsamente, no meio de uma pandemia global, que a sua máscara facial era equivalente a um respirador certificado N95. A FTC continuará a responsabilizar as empresas que utilizam alegações falsas e infundadas para atingir os consumidores que tomam decisões sobre a sua saúde e segurança”, disse Samuel Levine, diretor do Gabinete de Proteção ao Consumidor da FTC, num comunicado.


Desde outubro de 2021, a linha de máscaras Zephyr passou a ser vendida com três conjuntos de filtros por R$ 506. Um pacote com uma máscara e 33 filtros chegava a custar R$ 762.


Estilizada com design Cyberpunk, com função de cores RGB e formato moderno, a Razer chegou a admitir, após o lançamento da Zephyr Pro na CES 2022, que a máscara não possuía certificação oficial de proteção contra vírus ou bactérias.


A determinação do órgão americano, de acordo com a mídia local, exige que a Razer reembolse clientes que foram enganados pelo produto. Além disso, a empresa pagará uma multa de US$ 100 mil.

Fonte: O Globo

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