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Em carta a presidenciáveis, Fiocruz sugere propostas para ciência e saúde no país

Foto do escritor: Portal Saúde AgoraPortal Saúde Agora


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta terça-feira (23) uma carta aos candidatos à Presidência da República com dez diretrizes voltadas para a saúde dos brasileiros e o desenvolvimento do país. Segundo a fundação, o documento será encaminhado aos coordenadores de campanhas de todos os candidatos à Presidência da República.


A carta "Desenvolvimento Sustentável com Equidade, Saúde e Democracia" traz no primeiro tópico o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) como "prioridade máxima do estado de bem-estar no Brasil". A fundação ressalta que é necessário aumentar o investimento público em saúde para 7% do PIB nos próximos oito anos e garantir atenção primária de qualidade. Veja as 10 diretrizes do documento da Fiocruz:

  1. Fortalecer o SUS como prioridade máxima do estado de bem-estar no Brasil

  2. Priorizar a CT&I para a Sociedade, o Ambiente e a Economia

  3. Desenvolver o Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis) para a soberania nacional

  4. Promover o desenvolvimento sustentável: a defesa da vida como paradigma de política pública

  5. Valorizar a educação como base da cidadania e do desenvolvimento inclusivo

  6. Garantir a democracia: diversidade inclusão e equidade

  7. Constituir um Estado soberano, qualificado e socialmente inserido

  8. Valorizar o trabalho e o serviço público

  9. Promover a Agenda 2030 e uma ação integrada nos determinantes sociais da saúde para enfrentar a emergência climática e ambiental

  10. Promover a solidariedade na cooperação internacional em saúde e na CT&I para reduzir as fortes assimetrias globais

A instituição também reforçou que a democracia é valor universal e pediu que os presidenciáveis tratem a saúde, ciência, tecnologia, inovação e cultura como investimento, inclusive no orçamento público.

No penúltimo tópico, a Fiocruz ressaltou que é preciso promover a Agenda 2030 como marco de referência global para a nova política de desenvolvimento e "assegurar uma proteção ambiental abrangente, envolvendo os diversos biomas", além de reconhecer os territórios tradicionais de sociedades indígenas e quilombolas. A carta da Fiocruz é resultado de debate e contribuição dos Conselho Deliberativo da instituição. "Queremos contribuir para uma agenda de futuro do país, com mais equidade e justiça, e esse documento é uma peça de diálogo que reflete o nosso compromisso de fazer um balanço dos desafios do Brasil e do mundo, tendo a Ciência, a Tecnologia e a Inovação como elementos fundamentais para pensar o desenvolvimento humano, social e econômico”, avalia a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.


Fonte: G1

 
 
 

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