Centenas de cães em até 16 estados norte-americanos contraíram uma misteriosa doença respiratória que se espalhou pelos Estados Unidos desde agosto. Essa é uma doença respiratória altamente contagiosa, que afeta as vias respiratórias e os pulmões.
A causa da doença – que ainda não tem nome – é desconhecida. No entanto, pesquisadores em New Hampshire afirmam ter identificado um organismo que provoca a doença em um hospedeiro, informou a NBC News.
Embora a doença imite a tosse canina, seus sintomas não diminuem com os tratamentos tradicionais e podem evoluir para uma pneumonia. Acredita-se que humanos e outros animais de estimação não corram risco de contrair a doença.
A doença foi descoberta por sequenciamento genético de 70 cães, de acordo com cientistas do Laboratório de Diagnóstico Veterinário da Universidade de New Hampshire e do Centro Hubbard de Estudos do Genoma.
As suspeitas apontam que a doença provavelmente se espalha através do contato próximo e da respiração do mesmo ar que um animal infectado, disse David Needle, patologista veterinário sênior do Laboratório de Diagnóstico Veterinário da Universidade de New Hampshire, ao USA Today.
A Associação Médica Veterinária de Oregon orienta que os donos de cães permaneçam calmos, mas busquem os profissionais em caso de sintomas para que o animal seja avaliado.
“Sugerimos cautela em vez de preocupação. Surtos periódicos do Complexo de Doenças Respiratórias Infecciosas Caninas (CIRDC) podem ocorrer em uma população canina. (...) Se o seu cão apresentar sintomas, entre em contato com o seu veterinário”, diz em nota.
A associação recomenda ainda aos donos que chequem se todas as vacinas dos cães estão em dia. Para organizadores de eventos caninos, orientam que os animais tenham a saúde avaliada de 12h a 24h antes e que tenham profissionais para monitorar os cães no local.
Em relação a recomendações gerais para diminuir o risco de infecções respiratória entre cães, sugerem:
Reduzir o contato com um grande número de cães desconhecidos;
Reduzir o contato com cães doentes;
Manter os cães doentes em casa e procurar atendimento veterinário;
Evitar tigelas de água comunitárias compartilhadas por vários cães.
Fonte: O Globo
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