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Crianças não são superdisseminadores da Covid-19 como acreditávamos, diz médico


 
 

O presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Safadi, afirmou à CNN que a comunidade médica mudou o entendimento sobre a relação das crianças com a transmissão, e o consequente aumento de casos, da Covid-19.


Na quinta-feira (18), o governo do estado de São Paulo anunciou o retorno das aulas presenciais da rede pública para 2021. "Aprendemos muitas coisas durante essa pandemia em relação ao fechamento das escolas. Posso dizer que os danos que isso trouxe às crianças são realmente muito impactantes. Essa é uma lição aprendida que não podemos esquecer", disse Safadi.


"Evidências científicas não demonstraram que as crianças representem vetores relevantes de transmissão. Não estou dizendo que elas não podem transmitir, claro que, uma vez infectado, qualquer indivíduo pode potencialmente transmitir o vírus. Mas as crianças não foram identificadas como superdisseminadores [da doença], como suponhamos no início que pudessem ser", acrescentou.


Por isso, segundo os médicos, a reabertura das escolas tem que ser prioridade para as autoridades governamentais. "Isso faz do retorno das escolas uma das atividades consideradas essenciais. Nós entendemos que trazer as crianças ao ambiente escolar as protege de uma série de eventos que vimos ocorrer na medida que elas foram privadas do acesso ao ensino", explicou o pediatra.


Fonte: CNN

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