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Coreia do Sul volta a impor restrições para frear novo surto de Covid-19



A Coreia do Sul voltou a adotar nesta quinta-feira, 28, uma série de restrições após um aumento dos contágios de Covid-19 que pode prejudicar os avanços na contenção da epidemia. O país, considerado um dos exemplos na luta contra a doença, anunciou nesta quinta o maior aumento de casos em quase dois meses.


As autoridades informaram 79 novos contágios, a maioria na zona metropolitana de Seul. Entre os casos, 69 foram registrados entre pessoas que frequentaram um armazém da empresa de comércio eletrônico Coupang em Bucheon, a oeste de Seul, de acordo com os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças da Coreia.


O aumento do número de pacientes obrigou as autoridades a endurecer as regras de saúde, que haviam sido flexibilizadas em 6 de maio. Museus, parques e galerias de arte voltarão a fechar as portas a partir de sexta-feira, 29, por duas semanas, anunciou o ministro da Saúde, Park Neung-hoo, que também pediu às empresas que adotem medidas de flexibilização do trabalho. “Decidimos endurecer todas as medidas de quarentena na zona metropolitana durante duas semanas”, afirmou.


No fim de fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas da China. Mas o governo conseguiu controlar a situação com campanhas de testes em massa e a rastreabilidade das pessoas contagiadas.


No total, o país asiático totaliza 11.344 infecções, das quais apenas 735 (6,5%) são casos ativos. Além disso, 91,1% dos infectados já foram curados, enquanto 269 morreram, deixando uma taxa de mortalidade de 2,37%.

O vice-ministro da Saúde, Kim Gang-lip, disse hoje em uma entrevista coletiva que o governo assume que o número de positivos relacionados ao surto de Bucheon “aumentará” à medida que mais testes forem realizados em indivíduos em risco e que existe uma “grande preocupação” devido à taxa de contágio desse surto.


As autoridades identificaram 4.159 pessoas que trabalham no local, visitaram ou tiveram contato direto com qualquer um de seus trabalhadores, e esperam ter testado todos eles até o fim desta quinta (já realizou mais de 3.400 testes de diagnóstico).


Kim pediu aos cidadãos da região em torno de Seul, onde vivem 26 milhões de pessoas (mais da metade da população nacional), que evitassem quaisquer “reuniões não essenciais” e que ficassem em casa o máximo de tempo possível.


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