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Confira o que a ciência já descobriu sobre dietas e rejuvenescimento



Nos últimos anos, a ciência tem avançado em tentativas de diminuir a velocidade com que o tempo age no corpo humano. A principal descoberta é simples: o que você come faz toda a diferença para o envelhecimento do organismo.


Pesquisas científicas recentes apontam que hábitos alimentares e dietas específicas estão relacionadas à manutenção da idade celular ou mesmo ao rejuvenescimento do organismo.


Ou seja, o que colocamos no prato seria capaz de parar o relógio ou até mesmo fazê-lo trabalhar para trás. Confira algumas destas descobertas para rejuvenescer comendo:


Adote a dieta mediterrânea


Uma pesquisa feita por neurologistas israelenses publicada em 2023 demonstrou que a adoção da dieta mediterrânea é capaz de interromper ou mesmo reverter o envelhecimento do cérebro. O cardápio baseado no consumo de castanhas e nozes, azeite e a ausência de carne vermelha levou a um aumento na massa cinzenta do cérebro, a parte do órgão responsável pelo pensamento, linguagem e julgamentos voluntários.


Os pesquisadores atribuíram este rejuvenescimento à perda de peso. Para cada 1% do peso corporal perdido em relação ao início do estudo (que durou 18 meses), houve uma diminuição média de 8,9 meses na idade cerebral. Isso é, se uma pessoa de 80 kg terminou o estudo com 76 kg, perdendo peso apenas com a mudança na alimentação, ela rejuvenesceu seu cérebro em quase quatro anos.


Coma menos


Um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, publicado em 2022, mostrou que restringir a quantidade diária de calorias pode fazer com que as pessoas vivam mais. Indivíduos que cortaram em média 14% das calorias antes dos testes conseguiram rejuvenescer o organismo.


O passar mais sutil dos anos foi medido através do timo, que fica atrás do externo (osso no centro das costelas) e está associado à imundidade. A glândula é uma das que envelhece mais rápido no organismo, tendo 70% de seu volume inutilizado a partir dos 40 anos. Ao comer menos, os participantes conseguiram devolver a função ao órgão.


Faça a dieta do jejum fake


Uma análise publicada no dia 20 de fevereiro apontou que adotar uma dieta que imita o efeito do jejum pode diminuir a idade das células e aumentar a expectativa de vida.


A fasting mimicking diet (FMD) deve ser feita cinco dias seguidos por mês, adotando refeições ricas em gorduras insaturadas (alimentos de origem vegetal e peixes), mas pobres em calorias, proteínas e carboidratos. No restante dos dias, o cardápio é liberado.


O plano alimentar teve impactos semelhantes a restrições mais severas de alimentação já comprovadas como eficazes em regular os níveis metabólicos e diminuir a gordura armazenada no organismo. Após três meses de prática, os participantes rejuvenesceram cerca de dois anos e meio em nível celular.


Beba chás para o rejuvenescimento


Consumir chás frequentemente pode desacelerar o processo de envelhecimento celular, segundo um estudo feito por pesquisadores chineses publicado em janeiro de 2024 na revista científica The Lancet. A pesquisa analisou a inclusão de ao menos três xícaras de chá (preto, verde ou oolong) ao longo do dia. Os participantes tiveram um rejuvenescimento de até seis meses em relação à idade biológica esperada.


Quanto mais fortes os chás, mais benefícios: a quantidade equivalente a dois sachês de folhas secas para cada xícara de água foi apontada como a mais próxima do ideal.


Se até agora você não era uma pessoa acostumada a incluir chás na dieta, é importante saber que os benefícios de incluir a infusão no cardápio não demoram a aparecer. Após adotar o hábito, os efeitos são observados em menos de quatro meses — mas, para mantê-los, é preciso tornar o consumo parte da rotina ao longo da vida.


Fique de olho nas proteínas


Depois dos 30 anos, há uma perda de massa muscular de cerca de 3% a 8% a cada década de vida – quanto mais velho, maior é a queda. Por isso, é fundamental manter uma boa ingestão de proteínas para permitir que a massa magra se mantenha: é com base no macronutriente que os tecidos são reparados e mantidos.


O ideal é optar pelas versões com pouca gordura, como proteínas vegetais (lentilha, soja e ora-pro-nóbis, por exemplo), ovo, leite desnatado e seus derivados, ou carnes magras como peixes e frango.


Fonte: Metrópoles

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