Extravirgem, virgem, tipo único...o que determina cada tipo de azeite?
A classificação deste óleo extraído da azeitona é definida por diferentes fatores, como a qualidade do fruto, nível de acidez e oxidação e presença ou não de processos químicos.
Essas características são descobertas em laboratórios e por especialistas em descobrir, pelo olfato ou paladar, defeitos e qualidade do produto, conhecidos como "sommerliers" de azeite (saiba mais).
As principais qualidades do óleo da azeitona são o sabor de frutado, amargo e picante. Já os principais defeitos são o gosto de fermentado, avinagrado, mofo, ácido e ranço, que é como uma manteiga que ficou por muito tempo guardada na geladeira.
Veja a seguir a diferença entre cada tipo de azeite:
Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos típicos da azeitona, como aroma e sabor de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
Tipo único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
Lampante (não pode ser consumido): é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
Fonte: G1
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