Depois de 1 ano e meio de muito trabalho, o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) anunciou nesta quinta-feira (7), por meio de um vídeo emocionante, o fechamento de sua ala voltada para pacientes de Covid-19. A unidade de saúde recebeu, no dia 26 de fevereiro de 2020, o seu primeiro caso de paciente com suspeita da doença.
A desativação do setor só foi possível com a redução da ocupação de leitos na cidade, graças ao avanço da campanha de vacinação em massa. "Olhar para trás e pensar em cada uma das 9.824 pessoas atendidas é motivo de orgulho para a equipe", diz o texto divulgado nas redes sociais da unidade hospitalar.
O HMDCC foi, segundo a unidade, o segundo hospital de Minas Gerais que mais internou pacientes com a doença. No vídeo publicado, é possível ver os trabalhadores da saúde removendo folhetos das paredes, desligando equipamentos e fechando portas do setor. Confira:
Segundo a publicação, a desmobilização da última área exclusive para pacientes com Covid-19 ocorreu na tarde de quarta-feira (6).
"Um filme passou pela cabeça de cada profissional que, por tantos meses, atuou na linha de frente de combate à doença. A sensação é de alegria pelo encerramento de um ciclo, pelo avanço da vacinação no país e pela esperança de vencer a Covid-19. O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro estará sempre pronto (e a postos) para tudo que a cidade precisar", finaliza o texto.
Relatos emocionantes
Nas redes sociais do HMDCC, diversos dos profissionais que atuaram e pacientes atendidos fizeram comentários emocionados com o momento.
"Muito, muito, muito emocionante! É indescritível o orgulho por tudo que foi e a alegria e esperança pelo que vem", publicou uma trabalhadora.
Uma paciente agradeceu os profissionais que, segundo ela, "salvaram nossas vidas". "Tanto zelo, dedicação, carinho, paciência! Recebam a nossa gratidão eterna e muito amor! Nossos HERÓIS. VIVA O SUS", escreveu.
Outra funcionária da unidade de saúde destacou que o "retorno ao quase normal" seria um "respiro de alívio nesse peito pós-covid", "Um ano e meio em que nossa estrutura física, processos de trabalho e rotinas foram intensamente modificados. Sem contar tantos momentos difíceis vivenciamos e acompanhamos", disse.
"Me lembro do dia que tiramos todos pacientes do andar para colocar em outro e começar essa batalha. Lembro das inúmeras internações, quantas e quantas admissões, meu Deus. Quantos protocolos para que tudo ocorresse da melhor forma possível. Lidar com desconhecido...
Poderia ficar horas aqui escrevendo tudo, mas só agradeço a Deus pela oportunidade de hoje estar aqui, com saúde, e pode ver isso", relatou técnica de enfermagem do hospital.
Fonte: O Tempo
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