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Com o fim do hospital de campanha do Mané Garrincha, 24 pacientes vão para outras unidades



O Hospital de Campanha do Mané Garrincha, mobilizado para atender pacientes da covid-19 do Distrito Federal, foi desativado nesta quinta-feira (15/10). Na ocasião, três pessoas receberam alta médica. Os 24 pacientes remanescentes foram encaminhados a outras unidades de saúde da capital.

Marluce Carvalho, 61 anos, Helena Elvira, 63, e Maria Alzira, 53, foram as pacientes homenageadas no fechamento do hospital. Marluce foi a primeira a sair pelas portas da unidade. Após cinco dias de internação, muita tosse e uso de oxigênio, a moradora de São Sebastião recebeu a liberação médica. “A sensação é de felicidade. Eles foram maravilhosos”, afirma.

A dona de casa Helena Elvira ficou internada no local por duas semanas. Ela relata ter sentido dificuldade para respirar e cansaço. Mas, após tanto sofrimento, veio a satisfação de rever a família. “Eu vi muitos entrarem e não saírem. Graças a Deus, eu vou sair com essa vitória”, celebra.

Para Maria Alzira, a distância da família foi uma das piores complicações da covid, além dos sintomas como fraqueza e tosse. “Ficar longe da família é muito ruim, mexe muito com o psicológico da gente. Realmente, é muito difícil superar, mas eu venci”, celebra a moradora da Candangolândia.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, discursou, durante a cerimônia, sobre a importância do legado do hospital de campanha, a atuação dos funcionários e a necessidade de manutenção das medidas de proteção. “Esse momento é de muita emoção. São vitórias exemplares dentro de uma arena de competição”, define.

O Hospital de Campanha do Mané Garrincha recebeu os primeiros pacientes em 22 de maio. Foram investidos R$ 79.449.903 na contratação emergencial de 197 leitos. A unidade de saúde atendeu cerca de 1,8 mil pacientes — 1.787 se recuperaram e 32 morreram devido à doença. A equipe foi composta por 129 médicos e 647 enfermeiros, além de diversos outros profissionais necessários ao atendimento. Todo o mobiliário e equipamento adquirido para o hospital serão integrados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e destinado às unidades com maior necessidade dos insumos, de acordo com o secretário.


Covid no DF


A Secretaria de Saúde registrou, ontem, 11 mortes decorrentes de covid-19. Com a atualização, a capital chegou à marca de 3.499 óbitos e 202.786 casos de coronavírus. Desses, 193.373 pessoas se recuperaram e são 5.914 casos ativos.

As mortes registradas ocorreram entre 23 de julho e 14 de outubro. Todas as vítimas faleceram em hospitais do DF, mas duas eram moradoras do Entorno. A cidade com mais casos de covid-19 segue sendo Ceilândia (25.081), seguida por Taguatinga (16.832), Plano Piloto (16.048) e Samambaia (13.002).


Fonte: Correio Braziliense

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