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Clínica proíbe paciente de levar Trump de papelão como companhia em tratamento nos EUA

Um homem que precisa passar por hemodiálise três vezes por semana, na Flórida, está chateado por não poder levar um modelo de papelão em tamanho natural do presidente Donald Trump como apoio emocional.

Nelson Gibson disse à emissora de TV WPBF que sua família não pode ficar com ele durante as três horas e meia das sessões de seu tratamento. Para ajudar, ele começou a levar uma foto de Trump como um item de conforto.

“É como trazer algo de casa para me deixar confortável”, disse Gibson à emissora de West Palm Beach.

Gibson disse que ninguém reclamou da foto. Em seguida, ele passou a levar um pequeno recorte de papelão em que ele mesmo aparecia ao lado de uma foto de Trump. Ninguém reclamou do pequeno recorte, e Gibson disse à TV que algumas pessoas até tiraram fotos com ele.

No sábado (8), Gibson levou um recorte em tamanho real de Trump para seu tratamento no Fresenius Kidney Care, em Port St. Lucie. Ele disse que, novamente, ninguém teve problemas com esse novo item de apoio emocional.

Mas, quando voltou na terça-feira (11) para seu tratamento com o recorte, Gibson encontrou um obstáculo.

“Eles me disseram que era demais e que aquilo não era um comício”, disse.

Seu filho Eric entrou em contato com os funcionários da clínica para descobrir qual era o problema.

“Era para ser uma questão de doença infecciosa e segurança, não fazia sentido”, disse Eric Gibson.

Os Gibson dizem que se sentem excluídos, já que o centro normalmente incentiva os pacientes a levarem itens de apoio emocional.

Gibson disse que outro paciente leva plástico bolha e fica estourando durante o tratamento, o que o deixa estressado.

“O que eu realmente gostaria que acontecesse é que eles não violassem a liberdade de expressão do meu pai e permitissem que ele levasse um recorte de papelão que ocupa menos espaço do que uma lata de lixo”, disse Eric Gibson à emissora.

“Embora não possamos discutir qualquer indivíduo especificamente, apoiamos fortemente a capacidade de todos os nossos pacientes de expressar suas opiniões, o que inclui trazer itens de tamanho razoável para nossos centros de diálise, que não criem problemas de segurança, para o controle de infecção ou interfiram com os cuidadores no tratamento”, disse o porta-voz do centro, Brad Puffer, em comunicado.

A família disse que não tem certeza sobre quando Gibson voltará para o tratamento.

Fonte: G1

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