A alopecia androgenética masculina é uma condição que gera a perda constante de cabelos entre os homens, causando a calvície. Para identificar qual é o melhor tratamento contra o problema, cientistas canadenses analisaram a eficácia dos medicamentos minoxidil, dutasterida e finasterida.
O estudo foi publicado na revista científica JAMA Dermatology e comparou as alterações na quantidade de cabelos 24 e 48 semanas depois do início de cada tratamento. Os resultados da análise indicam que 5 mg/d de dutasterida oral parecem ser o tratamento mais eficaz.
O estudo foi divulgado na última quarta-feira (2/2). Os pesquisadores envolvidos eram da empresa Mediprobe Research Inc, em Ontário, e Escola de Medicina da Universidade de Toronto. Ambas as instituições são do Canadá.
A terapia foi seguida, em ordem decrescente de eficácia, pelos medicamentos: 5 mg/d de finasterida oral, 5 mg/d de minoxidil oral, 1 mg/d de finasterida oral, 5% de minoxidil tópico, 2% de minoxidil tópico e 0,25 mg/d de minoxidil oral.
Segundo a pesquisa, existem lacunas de conhecimento sobre a eficácia relativa desses três medicamentos comumente usados para alopecia androgenética. Ao todo, a análise levou em consideração 23 estudos e 848 registros de pacientes homens, com idades entre 22 e 41 anos.
Comparação entre os tratamentos
Após 24 semanas de tratamento, o dutasterida (0,5 mg/d) gerou mais 7,1 cabelos por centímetro quadrado que a finasterida (1 mg/d); 23,7 fios a mais que o minoxidil (0,25 mg/d); 15 a mais que o minoxidil em 5 mg/d; e mais 8,5 cabelos por centímetro quadrado que minoxidil em solução de 2%.
O maior aumento na contagem total de cabelos em 48 semanas foi com 5 mg/d de finasterida, que gerou uma média de 10,4 fios por centímetro quadrado a mais que os outros tratamentos. Em comparação com o minoxidil em solução de 2%, a diferença média chegou a 20,7 cabelos por centímetro quadrado.
“À medida que os dados de eficácia dos ensaios comparativos se acumulam, pode haver uma melhor noção da eficácia relativa das diferentes doses do dutasterida e do minoxidil. Os achados desta meta-análise contribuem para a literatura de eficácia comparativa das terapias contra alopecia androgenética em relação às intervenções comparadas”, afirmou a pesquisa.
Fonte: Metrópoles
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