O câncer do colo de útero é um dos tumores malignos mais frequentes na população feminina. Apesar de os tratamentos terem boas chances de êxito, esse tipo de câncer corresponde à quarta causa de mortes de mulheres por neoplasias no Brasil.
A letalidade do câncer de colo de útero costuma estar relacionada ao diagnóstico tardio, por isso é importante realizar exames periódicos e estar atenta aos sinais do corpo para eventuais investigações de sintomas.
Entre os sinais que podem indicar esse tipo de câncer, estão alterações na secreção vaginal. Mudanças na cor, textura e consistência devem ser observadas.
De acordo com especialistas do Instituto de Pesquisa do Câncer do Reino Unido, corrimento com cheiro muito ruim e dores pélvicas devem ser investigados com uma consulta ao ginecologista.
Saiba outros sintomas da doença em mulheres:
sangramento vaginal anormal;
dores ou desconforto durante as relações sexuais;
Dores abdominais;
Dores ao urinar.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de casos da doença em 2020 foi de 16.710 mulheres, registrando 6.627 mortes.
Diagnóstico e prevenção
Entre fatores que aumentam o risco de câncer do colo de útero, estão tabagismo, início precoce da vida sexual, ter múltiplos parceiros sexuais e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
Cabe lembrar que o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina contra o HPV – principal causa de câncer de colo de útero -, como forma de prevenção contra alguns tipos do vírus.
O câncer de colo do útero pode afetar mulheres de todas as idades, embora seja mais raro em mulheres de até 25 anos. Para detecção da doença é necessário a consulta com ginecologista e a realização do exame papanicolau em mulheres que já iniciaram a vida sexual.
Fonte: Metrópoles
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