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Cerca de 150 profissionais da saúde são demitidos em Osasco



A Prefeitura de Osasco rompeu o contrato com a Organização Social que era responsável pelo atendimento em seis Unidades Básicas de Saúde. Com a decisão, cerca de 150 profissionais da saúde assinaram as rescisões e deixaram de prestar atendimento à população nesta quinta-feira (4).


O consórcio Cioeste disse que recentemente fez licitações para medicamentos, testes rápidos, equipamentos de proteção individual e exames de ressonância. E que distribuiu protetores faciais para os profissionais da saúde dos municípios.

Eles trabalhavam em seis unidades básicas de saúde em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo e foram surpreendidos com demissão.

"Tinha agenda médica, tinha agenda dos enfermeiros, tinha agenda do dentista. Estava todo mundo com paciente na agenda", disse o enfermeiro Ederaldo Ribeiro.

O Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco, informou que disse que entre os demitidos estão médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos de enfermagem.

"A categoria foi surpreendida. A gente especificamente sabia que ia ter o atendimento do pessoal sobre Covid-19 e infelizmente veio essa quebra de contrato de um dia para o outro", disse Juarez Henrique de Paulo, vice-presidente do sindicato.

A rescisão foi publicada no Diário Oficial da Prefeitura de Osasco, justificando interesses públicos. A prefeitura informou que a medida foi adotada porque o "programa atendeu sua meta de contenção primária. A Secretaria de Saúde registrou queda do número de atendimentos e também procura pelas UBSs por causa da Covid-19."

Uma planilha mostra que foram feitos 1.806 atendimentos no mês de maio deste ano apenas em um dos postos atingidos pelas demissões.

Outro ponto que chama a atenção na decisão de Osasco é que a cidade faz parte do Consórcio Cioeste, que reúne dez municípios da Região Metropolitana.

Durante essa semana, os prefeitos do consórcio pediram para que o governo relaxasse o isolamento, colocando as cidades num estágio como o de São Paulo. Isso porque, eles diziam que os investimentos em saúde estavam sendo reforçados.

Elvis Cezar, prefeito de Santana de Parnaíba e presidente da Cioeste, disse que "os prefeitos estão trabalhando muito para aumentar, para organizar o sistema de saúde de forma que possa dar a segurança necessária pra mudarmos de fase."


Fonte: G1

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