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Campanha de vacinação contra poliomielite é prorrogada até 28 de outubro no DF



A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) prorrogou a campanha de vacinação contra a poliomielite até o dia 28 de outubro. De acordo com a pasta, a decisão é por causa da alta procura registrada nesta sexta-feira (30), que seria o último dia da campanha.

É a segunda vez que a ação é prorrogada. Em princípio, a campanha acabaria no dia 9 de setembro, mas, por causa da baixa cobertura vacinal, o Ministério da Saúde prorrogou até esta sexta. O público alvo da campanha, que começou no dia 8 de agosto, são crianças de 1 a 4 anos. Até esta sexta, no DF, foram vacinadas 53.037 crianças, o que corresponde a 33,09% do objetivo a ser alcançado, já que a meta é alcançar 95% de cobertura vacinal.

A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante — que são aplicadas com 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular — e incentivar a aplicação da dose de reforço, que acontece por meio da conhecida gotinha.

A Secretaria de Saúde prorrogou também a campanha de multivacinação para incentivar a atualização de caderneta de pessoas de todas as idades. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação. Sobre a pólio A poliomielite, também chamada de "paralisia infantil", é uma doença infectocontagiosa transmitida por um vírus. Ela é caracterizada por um quadro de paralisia flácida.

O início é repentino, e a evolução do déficit motor ocorre, em média, em até três dias. A doença acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, e tem como principal característica a flacidez muscular.

O Brasil está livre da poliomielite desde 1990, segundo o Ministério da Saúde. Em 1994, o país recebeu a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Zé Gotinha No início das campanhas de imunização, na década de 1980, o personagem "Zé Gotinha" virou mascote e símbolo da erradicação da poliomielite no Brasil. Na época, uma campanha de saúde pública foi organizada para erradicar a doença responsável pela paralisia infantil. 'Pais que não vacinam os filhos estão prestando um desserviço à sociedade', diz criador do Zé Gotinha No DF, o pico da epidemia de poliomielite foi em 1986, e o último caso foi registrado um ano depois, em 1987. As campanhas de imunização ganharam reforço com o personagem e passaram a ser rotina.

Em 1988, Zé Gotinha saiu dos panfletos e virou mascote, a partir de uma sugestão de uma criança do Paraná. De acordo com o criador do personagem, Darlan Rosa, depois disso "as campanhas de imunização passaram a ser um sucesso".

Naquele ano, a cobertura no DF foi de 100%. Depois disso, Zé Gotinha passou a fazer parte de outras campanhas como a de sarampo, da rubéola, da caxumba e da hepatite.

Em 1994, o personagem foi apresentado na Disney, e ganhou o mundo. Zé Gotinha esteve em 150 países, como Angola, onde havia alto índice de poliomielite e a erradicação ocorreu em três anos trabalho.


Fonte: G1

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