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Brasília é líder de investimento em saúde, segundo ranking

Na Região Centro-Oeste, Brasília se destaca como a melhor cidade para se investir em saúde, segundo ranking da Urban Systems — empresa especializada em inteligência e consultoria de mercado — e da L+M, consultoria especializada em saúde. Logo atrás da capital, estão Três Lagoas (MS) e Goiânia.

O levantamento leva em conta sete eixos principais: socioeconômico, demanda pelo serviço, mão de obra disponível, infraestrutura, oferta existente, apoio e mobilidade. Brasília se destaca nos indicadores socioeconômicos, de demanda e de mobilidade. Três Lagoas, em capital humano; a capital goiana, em infraestrutura.

Dez das 20 cidades do Centro-Oeste citadas no estudo, estão no estado de Goiás. Segundo o levantamento, Brasília tem vantagens competitivas, como várias escolas de medicina, contingente grande de pessoas com poder aquisitivo e convênios médicos. Para o nefrologista, Istênio Pascoal, embora Brasília não seja o maior mercado, a cidade desperta grande interesse pelo alto percentual de cobertura de saúde complementar e de planos de saúde. “Há também o perfil da cidade de ter muitos convênios com órgãos e embaixadas governamentais ou para governamentais, é um nicho específico, mas é bem extenso”, explica.

Na opinião dele, outro fator que influencia favoravelmente é a localização geográfica da capital brasileira. “A cidade já é um filtro de pessoas que vem do Norte e que ficam em Brasília pela qualidade de assistência médica que a cidade tem. O aeroporto, por ser movimentado, também é atrativo para essas empresas”, afirma. Pascoal ressalta que vários empreendimentos da capital estão sendo adquiridos por grandes grupos.

Grandes redes estão vindo para a cidade e outras já estabelecidas estão inaugurando novos hospitais. A rede Ímpar, que já possuía o Hospital Brasília e a Maternidade Brasília, deve inaugurar, no ano que vem, um novo hospital dentro de Águas Claras, a maior unidade da rede no Distrito Federal. O investimento foi de R$ 300 milhões, um terço investido em tecnologia. Com uma área de 38 mil metros quadrados, o hospital vai gerar mais de 3 mil empregos diretos e indiretos.

A diretora-geral da rede Ímpar, Regina Duarte, disse que “nunca é fácil começar um investimento dessa relevância, mas sempre acreditamos no potencial da região e não nos deixamos abater por eventuais dificuldades, que são inerentes a uma obra tão grande”. Na opinião dela, o Distrito Federal está vivendo um dos melhores momentos da área de saúde privada. “Poucas cidades recebem tanto investimento desse tipo ao mesmo tempo, como vemos agora. Havia uma demanda crescente por serviços de saúde de alta performance.” Regina Duarte afirma que Brasília passa a ser reconhecida como um polo de excelência em saúde, o que beneficia não só a população, mas, em especial, os profissionais de saúde.

No início do ano, o Sírio-Libanês inaugurou na capital o primeiro hospital completo fora de São Paulo, a unidade tem 30 mil metros quadrados, localizada na quadra 613 Sul, na via L2 Sul. “Ampliamos nossa atuação, convivência e compartilhamento de nossos cuidados com a população da região Centro-Oeste”, afirma Paulo Chapinha, diretor-geral do Sírio-Libanês. A rede D’Or investiu R$ 450 milhões em Brasília e aposta em um hospital com serviço de hotel seis estrelas, que inclui até renomado chefe francês no preparo das refeições. De acordo com o diretor-geral do novo hospital DF Star, Rodrigo Lima, a unidade vai gerar mil empregos.

Fonte: Correio Braziliense


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