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Brasília é a cidade brasileira com mais casos prováveis de dengue, diz Ministério da Saúde



Brasília é a cidade brasileira com mais casos prováveis de dengue, segundo o boletim do Ministério da Saúde divulgado na segunda-feira (29). Mesmo em período de seca – não chove há 116 dias no Distrito Federal – o mosquito aedes aegypti se adaptou à estiagem, diz infectologista (veja mais abaixo).

Entre 2 de janeiro e 28 de agosto, o Distrito Federal teve 61.597 registros de dengue. Foram 12.963 ocorrências a mais que a segunda colocada ,Goiânia (GO), que teve 48.634 casos prováveis da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Depois, aparecem Joinville (SC), com 23.293 e Araraquara (SP) que soma 20.777 registros (veja tabela abaixo). Ao todo, no Brasil, foram 1.329.488 casos entre janeiro e agosto. Aedes aegipty se adaptou à seca no DF, diz infectologista Normalmente, a dengue se prolifera no período chuvoso, mas os números continuam aumentando no Distrito Federal que completou 116 dias sem chuva nesta quarta-feira (31). O infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia no DF, David Urbaéz, explica que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti se adaptou à estiagem. "Inúmeros lugares onde fica água, como bocas de lobo, ralos, calhas, lajes, na junta da laje com a parede, quando lava a garagem, são condições que podem juntar água. O mosquito já se adaptou ao meio urbano", diz o infectologista. Outro aspecto destacado pelo médico é a crise econômica. "Há muitas casas com piscina e, com a crise econômica, o aparato de limpeza e manutenção ficou comprometido. Pessoas ficaram sem dinheiro e fica água empoçada", aponta.

"A dengue é um grande indicador de crise, independentemente de estar seco ou não", diz David Urbaéz. Seca O Distrito Federal está 116 dias sem chuva e a umidade do ar não passa de 25%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é 60%.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva está prevista somente para outubro. Apesar da longa estiagem, o instituto aponta que a temperatura e a umidade no Distrito Federal, neste ano, ainda não chegaram aos índices "críticos habituais". Em setembro do ano passado, por exemplo, a umidade do ar chegou a 11%. Prevenção da dengue em casa A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é onde o inseto se reproduz.

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;

  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;

  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;

  • Tampe os tonéis e caixas d’água;

  • Mantenha as calhas sempre limpas;

  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

  • Mantenha lixeiras bem tampadas;

  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;

  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;

  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;

  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;

  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;

  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;

  • Coloque areia nos vasos de plantas.

Principais sintomas Os principais sinais da dengue são:

  • Febre alta: mais de 38°C

  • Dor no corpo e articulações

  • Dor atrás dos olhos

  • Mal estar

  • Falta de apetite

  • Dor de cabeça

  • Manchas vermelhas no corpo

A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.


Fonte: G1

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