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Bebê é segundo caso de sarampo confirmado por Secretaria de Saúde do ES

Um bebê de seis meses foi o segundo caso confirmado de sarampo, no Espírito Santo, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O novo boletim epidemiológico foi divulgado nessa quinta-feira (26). Outras informações não foram passadas pela secretaria. O primeiro caso da doença no estado foi registrado em agosto.

A Prefeitura de Cariacica informou que o bebê é uma menina de sete meses, moradora do bairro Campo Grande, com histórico de viagem para Pernambuco. O início dos sintomas ocorreu em 23 de agosto.

A criança já foi tratada e está curada. Segundo a prefeitura, as ações de bloqueio vacinal já foram feitas, assim que o caso foi notificado. As equipes da Vigilância Epidemiológica vacinaram pessoas que tiveram contato com a criança e que moram a cinco quarteirões dela. Foi verificado o cartão de vacina de cada uma para identificar se faziam parte do público-alvo para vacinação.

Neste ano, a Secretaria de Estado da Saúde registrou um total de 214 notificações de casos suspeitos de sarampo no Espírito Santo. Desses, 165 casos foram descartados, dois foram confirmados e 47 seguem em investigação.

Campanha de vacinação

Em outubro, o Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde de todo Brasil, vai promover uma Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo, para crianças de seis meses a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).

A ação vai acontecer entre os dias 7 e 25 de outubro. Serão vacinadas todas as crianças, de seis meses a menores de cinco anos, que não possuem o registro da vacina. O dia D, de mobilização nacional, será 18 de outubro.

Vacinação

A única forma de prevenção do sarampo é através da vacinação:

  1. A primeira dose é aplicada aos 12 meses de vida com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

  2. A segunda dose é aplicada aos 15 meses na vacina tetra viral, que previne sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

  3. Quem tem 1 ano até 29 anos deve ter comprovadamente duas doses da vacina tríplice viral.

  4. Para a população entre 30 e 49 anos, uma dose da vacina tríplice viral.

  5. Os trabalhadores da saúde, grupo de alto risco, devem ter duas doses da vacina tríplice viral, independente da faixa etária.

No atual cenário de risco epidemiológico o Ministério da Saúde indica que crianças de seis meses a menores de um ano de idade que residem ou vão se deslocar para municípios que apresentem surto de sarampo devem ser vacinadas contra a doença.

Assim, no Espírito Santo, crianças que estão nesta faixa de idade e residem ou forem deslocadas para Cariacica (cidade onde mora a jovem que contraiu a doença), devem ser vacinadas.

Essa dose será considerada extra e a criança deverá receber mais duas doses, uma aos 12 meses e outra com 15 meses de idade, conforme calendário nacional de vacinação da criança.

As crianças que irão se deslocar para municípios que se encontram em situação de surto de sarampo dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia também devem receber a dose da vacina tríplice viral no período mínimo de 15 dias antes da data prevista para o deslocamento. A lista dos municípios em situação de surto do sarampo pode ser consultada no site do Ministério da Saúde (onde está sendo atualizada semanalmente, com a entrada e/ou saída dos municípios, de acordo com a situação epidemiológica).

Segundo a Sesa, a vacina está disponível em todas as unidades de saúde dos municípios capixabas.

Caso não lembre se tomou a vacina e não tenha a carteira de vacinação a pessoa deve ir até a Unidade de Saúde para verificar se há registro e se não houver registro, a imunização deve ser realizada.

Sarampo

O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida de pessoa para pessoa por tosse, espirros, fala ou respiração e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As micropartículas virais ficam suspensas no ar, por isso o alto poder de contágio da doença.

As complicações decorrentes do sarampo são mais graves em crianças menores de um ano de idade e desnutridas, podendo levar à morte.

Os sinais e sintomas mais comuns são:

  1. febre alta

  2. tosse

  3. coriza

  4. conjuntivite

  5. exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo)

  6. outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer

Quem já teve a doença não corre o risco de ser contaminado pelo vírus novamente. As complicações da doença são: otites, infecções respiratórias e doenças neurológicas, e em casos mais graves podem provocar a redução da capacidade mental, surdez, cegueira e retardo do crescimento.

O período entre o contágio e o aparecimento do exantema (as manchas avermelhadas na pele) é entre 7ete e 21 dias. Porém, a transmissão inicia-se seis dias antes do exantema e se estende até o quarto dia posterior.

Fonte: G1

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