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Anvisa: de 38 clínicas de estética, apenas 3 não registram irregularidades sanitárias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou irregularidades em pelo menos 35 das 38 clínicas de estética inspecionadas por agentes da autarquia nesta semana. A operação, que está em sua segunda fase, foi realizada no Distrito Federal e nos estados do Amazonas, Ceará, Piauí e São Paulo.


No total, foram inspecionadas oito clínicas em Fortaleza (CE), 10 em Manaus (AM) e 20 estabelecimentos em Teresina (PI). Dessas, duas clínicas foram totalmente interditadas em Teresina e uma em Manaus, por não apresentarem condições sanitárias mínimas para funcionamento.


Na clínica localizada em Manaus, por exemplo, os agentes encontraram produtos irregulares armazenados de forma inadequada e produtos perecíveis sem identificação da data de abertura/fracionamento, além de outros produtos com a data de validade raspada ou apagada.


Enquanto as interdições parciais — que proíbe apenas parte dos serviços — ocorreram em dois estabelecimentos de Manaus, um de Teresina e em outras duas clínicas de Fortaleza.


"A interdição total ocorre quando são encontradas irregularidades graves, que não podem ser sanadas em curto prazo ou de maneira simples", explica a Anvisa, em nota.


Produtos recolhidos


No estado de São Paulo houve inspecionadas duas farmácias de manipulação cidades de Barueri e Santana do Parnaíba. Segundo a Anvisa, na unidade de Barueri, que comercializa preparações cosméticas e injetáveis, foram interditadas 113 unidades de produtos injetáveis vencidos ou que não tinham qualquer identificação na rotulagem, o que representa riscos para quem vai administrá-los e para o usuário, além de não ser possível ter certeza sobre o conteúdo desses produtos.


Em outra farmácia de manipulação, localizada em Santana do Parnaíba, foram recolhidos produtos feitos com insumo ativo sem comprovação de segurança e eficácia no Brasil, usados para produção de medicamentos injetáveis.


Além disso, a operação também visitou oito distribuidoras de produtos médicos e cosméticos, sendo uma em Teresina (PI), três no estado de São Paulo (Santana do Parnaíba, Araras e São Bernardo do Campo) e quatro no Distrito Federal.


Apenas em uma das distribuidoras de Santana do Parnaíba, 588 caixas de produtos irregulares foram recolhidos por terem prazo de validade expirado em 2023.


"Outro caso que chamou a atenção nessa empresa foi o fato de a equipe ter encontrado produtos estéreis com ampolas abertas e embalagens corrompidas, comprometendo o controle de riscos. Além disso, a distribuidora reembalava produtos importados sem possuir autorização para tal, e com rotulagem que trazia informações diferentes das que constavam no produto original, comprometendo a informação entregue a profissionais de saúde e pacientes", diz comunicado.


Fonte: O Globo

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