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Anvisa aguarda comunicação oficial sobre retomada de testes da vacina de Oxford para Covid-19



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste sábado (12) que foi informada pela Universidade de Oxford sobre a autorização para a retomada dos testes com a vacina para Covid-19. No entanto, ela ainda aguarda comunicação oficial da Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA) para que os testes clínicos sejam reiniciados no Brasil.

Neste sábado, os ensaios clínicos para a vacina desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca foram retomados no Reino Unido. No Brasil, o estudo que envolve 5 mil participantes também deve ser reiniciado nos próximos dias, depois que a Anvisa receber a autorização de um pedido feito pela empresa AstraZeneca para que o estudo possa ser retomado.

"A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados. Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil", diz nota divulgada pela agência brasileira.

Na terça-feira (8), os testes da vacina foram suspensos temporariamente depois que uma voluntária apresentou reação adversa. Não foram divulgados detalhes do caso, mas o jornal "The New York Times" informou que a paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

No Brasil, segundo a Anvisa, não houve relato de eventos adversos graves em voluntários. A suspensão dos ensaios clínicos é um procedimento padrão que acontece sempre que surge uma doença não explicada em um dos participantes, afirmaram em nota a universidade e a empresa. Nove vacinas na última fase de testes Além da candidata da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca, mais oito vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação.

  • Janssen Pharmaceutical Companies (EUA)

  • Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (EUA)

  • BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer (Alemanha e EUA)

  • Sinovac (China)

  • Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan/Sinopharm (China)

  • Instituto de Produtos Biológicos de Pequim/Sinopharm (China)

  • CanSino Biological Inc./Instituto de Biotecnologia de Pequim (China)

  • Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia)

Fonte: G1

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