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Alimentos com vitamina B3 podem proteger células da pele contra a exposição aos raios ultravioleta


 
 

Uma pesquisa realizada na Itália pela unidade dermatológica do hospital Maggiore della Carità aponta que comer alimentos ricos em niacina (vitamina B3) pode ajudar a proteger a pele contra raios solares, o principal fator de risco para cânceres de pele não melanoma.


Esse é o tipo mais frequente no Brasil e que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O estudo descobriu que a substância tem um efeito de curta duração contra a exposição aos raios ultravioleta. O levantamento foi apresentado no 29º Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV).

Ter um propósito na vida ajuda pessoas a lidarem com o estresse da pandemia, aponta estudo Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores isolaram células queratinócitos (o tipo celular mais comum da pele, compondo a maioria da epiderme) de pacientes com câncer não melanoma, que surge nas células basais ou nas escamosas. E trataram as células com três concentrações diferentes de nicotinamida (um composto orgânico nitrogenado da vitamina B3) por 18, 24 e 48 horas.

  • Os queratinócitos, também conhecidos como ceratinócitos, são células diferenciadas que compõem o tecido epitelial (tecido corporal sem vasos sanguíneos) e invaginações (desdobramento de parte de um tecido dentro de outra parte ou estrutura) da epiderme para a derme, como é o caso das unhas e cabelos, responsáveis pela produção de queratina.

Entre as frutas que contém vitamina B3 estão: abacate, cupuaçu, mamão, pitaia, cereja e outras. Já no grupo de verduras estão: coentro, couve, brócolis, alface, salsa e até em alguns tipos de pimenta, como a pimenta-jalapenho.

O estudo concluiu que aumentar o consumo de vitamina B3 na dieta diária, pelo menos 24 ou 48 horas antes de se expor ao sol, protegerá a pele de efeitos da exposição aos raios ultravioleta, potencialmente reduzindo a incidência de cânceres de pele não melanoma.

As células foram expostas a raios UVB que penetram mais superficialmente na pele e causam vermelhidões. O pré-tratamento com 25 gramas de nicotinamida, 24 horas antes da irradiação de UVB protegeu as células da pele dos efeitos do estresse oxidativo - uma condição biológica em que ocorre desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio - induzido por radiação ultravioleta, incluindo danos ao DNA.

O suplemento vitamínico mostrou-se eficaz em melhorar a reparação do DNA e restaurar a imunidade da pele. Redução do risco de câncer de pele Outro estudo realizado diretamente em humanos nos Estados Unidos, em 2015, conseguiu evidenciar a redução em até 23% do risco de câncer de pele não melanoma.

O estudo analisou 386 pacientes, com idades entre 30 e 91 anos, que foram diagnosticados com, pelo menos, dois cânceres de pele - tais como carcinoma de células basais e carcinoma de células escamosas - nos últimos cinco anos. Metade recebeu aleatoriamente 500 miligramas duas vezes por dia de nicotinamida, enquanto a outra metade tomou um placebo.

Quando os pacientes pararam de tomar os suplementos, o risco de contrair câncer de pele subiu novamente cerca de seis meses mais tarde, indicando que o benefício só pode ser adquirido se os suplementos são tomadas de forma consistente. Vitamina B3 A niacina, conhecida também como vitamina B3, além de agir na manutenção das células da pele, ajuda na circulação sanguínea e no bom funcionamento do sistema nervoso.

Segundo dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA), a maior parte da substância pode ser encontrada em carnes, com cerca de 561,40 miligramas a cada 100 gramas do produto. Mas além de carnes, a vitamina também é encontrada em frutas, verduras e leguminosas.

As leguminosas, por si só são ricas em vitaminas do complexo B e proteínas, o grupo contém alimentos como arroz, feijão e milho, porém, os que possuem vitamina B3 são: amendoim, feijão, grão-de-bico, fava, soja, ervilha e lentilha.

É recomendável procurar um médico urgentemente no caso do aparecimento de manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram, sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor ou feridas que demoram para cicatrizar.


Fonte: G1

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