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130 países ainda não têm vacina contra a Covid-19 e chefe da ONU sugere 'plano mundial de vacinação'


 
 

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, pediu nesta quarta-feira (17) que países se unam em um plano global de vacinação contra a Covid-19 para diminuir as desigualdades no acesso à vacina, de acordo com a agencia France Presse.

Na abertura de uma sessão especial do Conselho de Segurança da ONU sobre vacinas realizada com ministros das Relações Exteriores, Guterres alertou que somente 10 nações administraram 75% das doses até o momento e que 130 países não receberam nenhuma vacina. "O mundo precisa urgentemente de um plano mundial de vacinação que reúna todos os que têm o poder necessário, a experiência científica e as capacidades de produção e financeiras", disse Guterres na reunião virtual. Ele afirmou que o G20, as principais economias do planeta, está na melhor posição para criar um grupo de trabalho sobre o financiamento e a aplicação da vacinação mundial e ofereceu o pleno apoio da ONU.

Guterres ainda argumentou que deixar os países mais pobres sem acesso à vacina contra a Covid-19 poderá causar novos surtos do vírus, o que afetará a economia global.

"Se permitimos que o vírus se espalhe como um incêndio no sul global, ele sofrerá mutações continuamente. As novas variantes poderiam ser mais transmissíveis, mais mortais e, potencialmente, ameaçar a eficácia das vacinas e dos diagnósticos atuais", disse Guterres. "Isso pode prolongar a pandemia significativamente, permitindo que o vírus volte a assolar o norte global", afirmou. Vacinação lenta no Brasil A imunização começou no Brasil utilizando a aposta do governo de São Paulo na vacina chinesa CoronaVac. Em janeiro, o Ministério da Saúde entregou aos estados 10,7 milhões de doses da vacina, o único imunizante contra Covid-19 disponível no país até aquele momento. A quantidade é suficiente para imunizar apenas cerca de 5,3 milhões dos 77,2 milhões de pessoas que formam os grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Entre eles, pouco mais de 300 mil receberam a 2ª dose.

A pequena oferta de doses é reflexo da demora do governo federal em firmar os contratos de aquisição com as farmacêuticas. Até dezembro, o Brasil havia fechado acordo apenas com a Universidade de Oxford/AstraZeneca.


Fonte: G1

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